Enquanto que para um pai de família que vive na cidade e depende de receber o auxílio do governo, Bolsa Família, tem direito a inscrever até 5 filhos, nas aldeias indígenas, o benefício vale para um número infinito. Profissionais de assistência, que atendem as aldeias, informaram que, muitos silvícolas, optam por ter até 12 filhos, só para receber o benefício do governo. Ao todo são 64.106 famílias indíginas inscritas no BF.
Os valores são variáveis, entre R$ 32,00 e R$ 242,00 por filho. O país vai gastar este ano, R$ 16,5 bilhões com o pagamento das bolsas para brasileiros considerados extremamente pobres. Nada contra benefícios aos indígenas, mas é preciso fiscalizar a aplicação do recurso.
No mês passado, policiais do município de Paranhos em MS, prenderam o dono de um bar, onde foram encontradas identidades e até cartões do programa Bolsa Família de mais de 15 indígenas.Os cartões eram dados como garantia para o pagamento de bebidas alcoólicas.
anotações e identidades apreendidas pela polícia durante operação no interior de MS
Para receber o benefício, a família precisa estar inscrita no Cadastro Único, com os dados atualizados, além de cumprir uma série de contrapartidas nas áreas de educação, saúde e assistência social. Há denúncias de que índios do Paraguai, Peru e Bolívia também estariam recebendo o benefício no Brasil. Segundo os Jornais O Estado de Minas e Correio Braziliense, eles estariam se naturalizando para receber, não só o BF mas também aposentadoria.
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Família peruana, a mãe Jurandina Parente Adan e o pai (E), Ortega Pereira Torres |
Diante da frágil estrutura da Fundação Nacional do Índio (Funai), índios do Peru, Paraguai e Bolívia burlam a legislação e se nacionalizam rapidamente, ficando aptos a ganhar o benefício mensal. O Correio Braziliense/Estado de Minas percorreram aldeias nas fronteiras das regiões Sul e Norte do Brasil e detalham como funciona a fraude. A nacionalização — que, além do recebimento do Bolsa Família, almeja a aposentadoria especial para trabalhador rural e o auxílio-maternidade — é possível graças ao Registro Administrativo de Nascimento Indígena (Rani), uma Certidão de Nascimento especial para os índios. No documento, reconhecido por um funcionário da Funai e assinado por duas testemunhas — quase sempre indígenas da aldeia em que o estrangeiro chega —, fica registrado que o migrante nasceu em território brasileiro.
Elaine 22/11/2011
Realmente tem muita coisa errada no Brasil, no entanto teremos que analisar que esses valores não são nada comparados aos salários dos políticos que colocamos no governo, e, além disso, quantos filhos de papai que gastam esse valor em uma só dose de uísque na boate, as desigualdades estão em todos os lugares, basta apenas olhar pro lado. Conheço mães que são abandonadas pelos maridos que sustentam seus filhos com a bolsa escola
Pedro Lima - Mutum 18/11/2011
Simplesmente absurdo.
Mariana Ambrózio 18/11/2011
Só vocês darem uma volta do Posto Leonardo do Xingu, vão constatar quantos benefícios cada família índígenas tem principalmente o de bolsa família...nada contra também...mais será que está sendo bem aplicados?? e porque o índio pode mais e o branco tem que ter limite?
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