DA REDAÇÃO
Há exatamente quatro anos, chegavam em Cuiabá os primeiros vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos, que deveriam compor o modal de transporte escolhido para a Copa do Mundo, em junho de 2014, mas que até hoje estão “encalhados” no pátio do Consórcio VLT, que era responsável pela obra.
As carretas que faziam o transporte dos vagões, desfilaram com os primeiros carros do VLT, pelas principais vias da Capital e despertaram o clima de comemoração entre a população, que esperava ver o trem de superfície em atividade em poucos meses, mas que viu a obra em que foram investidos R$ 1 bilhão se tornar grande escândalo de corrupção, marcado pelos canteiros fantasma.
A gestão passada adquiriu 40 comboios, cada um composto por sete vagões. A aquisição foi orçada à época em R$ 500 milhões.
Para quitar as contas de empréstimos feitos para adquirir carros e construir o VLT, o contribuinte de MT paga hoje cerca de R$ 500 mil ao dia.
O Governo do Estado pretende lançar nova licitação e retomar a obra.












