REPÓRTER MT
O presidente da Comissão de Ética e Decoro da Câmara Municipal de Cuiabá, Rodrigo Arruda e Sá (Cidadania) disse que ainda está correndo o prazo para análise do inquérito policial contra o vereador Paulo Henrique (MDB), alvo da Operação Ragnatela, que investiga esquema que lavou dinheiro de facção criminosa por meio de shows e casas de festas em Cuiabá. O processo tem 5 mil páginas e o prazo para conclusão da apreciação é 45 dias.
“Nós estamos fazendo um estudo minucioso juntamente com a nossa equipe de advogados pra gente entender melhor o processo e ver se houve alguma transgressão jurídica que seja compatível com o código de ética dessa casa e assim a gente vai poder chegar e fazer o relatório final”, disse o vereador Rodrigo que está estudando o caso há cerca de 15 dias.
Paulo Henrique foi alvo de busca e apreensão e teve celular e carro apreendidos por suspeita de ter se utilizado de sua influência junto à Secretaria de Ordem Pública, onde é servidor de carreira, para garantir a liberação de licenças e alvarás para eventos promovidos pela facção.
O vereador é candidato à reeleição e caso seja reeleito e tenha o mandato cassado, não poderá reassumir a vaga.