DA REDAÇÃO
O cabo da Polícia Militar, Euclides Luiz Torezan, que chegou a ser preso em junho por suposto envolvimento no esquema das interceptações telefônicas clandestinas, operadas pela PM, permanece trabalhando no Ministério Público do Estado (MPE).
Torezan está lotado no Gabinete de Segurança Institucional do MPE e atua na sede das Promotorias de Cuiabá, por designação do procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo.
O MPE apontou que o cabo da PM está inserido nas investigações dos grampos como testemunha, tem colaborado com o esclarecimento dos fatos, não é réu no caso e recebeu ameaças contra sua vida.
Ele é formado em Tecnologia da Informação e atuou no Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Torezan é suspeito de ter participado do desenvolvimento do sistema Sentinela, utilizado para as escutas clandestinas.