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Cuiabá, 01 de Maio de 2024
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05 de Outubro de 2022, 11h:30 - A | A

NACIONAL / "VI ELE MORTO"

Criança que teve oito costelas e braço quebrados pela própria mãe foi reanimada em hospital

Menino de quatro anos foi agredido pela mãe e pelo padrasto em São Vicente, no litoral de São Paulo. Os dois sumiram após o episódio.

DANIELA RUCIO
G1 / SANTOS



O Conselho Tutelar de São Vicente, no litoral de São Paulo, acionou o Ministério Público por conta do caso do menino de quatro anos que foi brutalmente agredido pela mãe e pelo padrasto. Ele teve oito costelas e um braço fraturados. Após bater nele, a mãe da criança fez um vídeo dizendo que na casa dela "ele não ia bagunçar" (veja o vídeo abaixo). A conselheira, que acompanha o caso, diz que o menino foi reanimado no hospital após as agressões e que o pai da criança deve ficar com o menino.

A conselheira tutelar Valdelice Alves atendeu a ocorrência no dia 28 de setembro. Ela foi acionada por funcionários do hospital de São Vicente, onde o menino permaneceu internado. A informação era de que uma criança de quatro anos tinha sido espancada e estava gravemente machucada. A conselheira foi até o local e solicitou a presença da polícia, por se tratar de uma agressão.

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Segundo apurado pelo g1 nesta terça-feira (4), o menino sofreu agressões quando estava com a mãe e o padrasto. Após o episódio, o homem levou a criança para a casa dos pais dele. O casal, então, levou o menino para o hospital. "A mãe do padrasto falou que o filho dela tinha aparecido na casa da família, com o menino enrolado em um lençol e disse que ele estava muito mal", conta Valdelice.

A mulher contou à conselheira que abriu o lençol e viu o rosto do menino machucado e o ouvido com sangue. Os pais do padrasto do menino ainda disseram que não tinham muito contato com a mãe da criança e que não sabiam o que havia acontecido.

A conselheira chegou na sala de emergência de pediatria quando a médica estava tentando reanimar a criança. "Ela pediu mais medicação, perguntava para a equipe se ele tinha reagido. Foi um momento de muito pavor. A gente percebeu que o menino estava inconsciente. A gente viu ele morto", disse ela.

Minutos após o atendimento médico, a conselheira ouviu um choro. "Nessa hora, a gente agradeceu porque ele renasceu. Deu um alívio em todos que estavam ali", conta. Leia mais em G1

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