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Cuiabá, 25 de Janeiro de 2025
25 de Janeiro de 2025

16 de Outubro de 2015, 17h:00 - A | A

JUDICIÁRIO / DE TESTEMUNHA A INFORMANTE

Fabris presta depoimento ‘morno’ e elogia gestão de Riva na Assembleia

O interrogatório foi acompanhado pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, que está preso desde a última terça-feira (13), réu vários processos.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



O depoimento do deputado estadual, Gilmar Fabris (PSD), o único realizado na tarde desta sexta-feira (16) relacionado à "Operação Imperador", foi bem ‘morno’ e sem novidades. Ao invés de testemunha de defesa, a juíza Selma Rosane Arruda, da 7° Vara Criminal do Fórum de Cuiabá, preferiu ouví-lo como informante da Justiça. O interrogatório foi acompanhado pelo ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva, que está preso desde a última terça-feira (13), réu várias ações. 

O ex-colega de parlamento afirmou que “diferente do que ocorre agora”, na gestão Riva não faltavam materiais de expediente no Legislativo. Revelou ainda que durante muito tempo a Assembleia imprimia documentos a todos os cidadãos que a procurava.

A audiência faz parte do processo que investiga um rombo de R$ 62 milhões nos cofres do Legislativo, gestão de José Riva, por meio de empresas de materiais gráficos de fachada.

Questionado pela magistrada sobre a compra de materiais gráficos, e principalmente, se recebeu estes produtos em seu gabinete, o parlamentar explicou que as licitações da Assembleia eram realizadas por uma comissão específica e que, raramente, o presidente tem controle sobre todos os procedimentos.

O ex-parlamentar revelou ainda que há auditores da própria Casa de Leis que cuidam da supervisão dos processos licitatórios e que os empresários praticamente não mantém contato com o presidente. "Nenhum deputado tem tempo para verificar as licitações”, destacou Fabris. 

“A Assembleia sempre foi uma Casa do povo”, concluiu o deputado após afirmar que isso era uma prática costumeira e que no passado não era considerado como irregular.

O ex-colega de parlamento afirmou que “diferente do que ocorre agora”, na gestão Riva não faltavam materiais de expediente no Legislativo. Revelou ainda que durante muito tempo a Assembleia imprimia documentos a todos os cidadãos que a procurava. “A Assembleia sempre foi uma Casa do povo”, concluiu o deputado após afirmar que isso era uma prática costumeira e que no passado não era considerado como irregular.

Logo após encerrar seu depoimento, Fabris fez questão de abraçar Riva e em seguida deixou a sala de audiência sem falar com a imprensa.

PEDIDO INDEFERIDO 

Logo após encerrar seu depoimento, Fabris fez questão de abraçar Riva e em seguida deixou a sala de audiência sem falar com a imprensa.

O ex-deputado José Riva, que apenas acompanhou o depoimento de Fabris, teve dois requerimentos indeferidos pela juíza. A defesa pediu perícia em fotocópia de documentos do Banco do Brasil que estão anexos nos processos. Além disso, que ter acesso aos comprovantes de mercadorias que teriam sido entregues.

“Acho que a gente já está se acostumando com os pedidos indeferidos e com as constantes vitórias nos tribunais superiores. Então vamos de novo ao Tribunal de Justiça solicitar nosso direito de defesa”, garantiu Rodrigo Mudrovitsch, um dos responsáveis pela defesa de Riva.

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