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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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26 de Dezembro de 2018, 10h:44 - A | A

PAPO RETO / REPERCUSSÃO NACIONAL

Fraudes na Sema abriram caminho para desmatamento ilegal no Estado

DA REDAÇÃO



A Folha de S. Paulo está repercutindo os desdobramentos da Operação Polygonum, que apura fraudes envolvendo quase 600 Cadastros Ambientais Rurais (CAR). As fraudes seriam feitas por servidores da Sema e até o secretário da Pasta foi preso na semana passada, André Baby, sob suspeita de participação. Ele nega e, por ter colaborado com as investigações, foi solto.

A matéria mostra que em um dos casos, a fraude no CAR pode ter permitido o desmate ilegal, mas considerado legal pelo sistema, de 5 mil hectares. Mostra ainda que, como sua defesa do esquema, o governo está auditando todas às áreas com suspeita de participação no esquema.

Em outro caso, a reportagem narra a quebra da ordem cronológica e redistribuição manual de um processo de CAR envolvendo propriedade do grupo Amaggi, que pertence à família do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP).

Veja a íntegra da matéria

Por meio de nota, a Amaggi descartou qualquer irregularidade no registro do CAR referente à Fazenda Canaã e negou ter sido beneficiada pelo grupo acusado pelo Ministério Público Estadual (MPE) de montar o esquema.

Veja a nota da Amaggi:

Diante das informações veiculadas pela imprensa mencionando a Fazenda Canaã no âmbito da operação Polygonum, a AMAGGI vem a público informar que:

a) Localizada no município de Querência (MT) e compreendendo 1.483 hectares, a fazenda foi adquirida pela AMAGGI em 2013 já com passivo ambiental (área parcialmente embargada). A fazenda tem produzido soja e milho, porém sem utilizar a área embargada e respeitando todos os preceitos legais;

b) O processo referente ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) desta área seguiu todos os trâmites e foi conduzido com toda a lisura que caracteriza as práticas da empresa. A companhia pleiteou a análise do CAR para a Fazenda Canaã com base no inciso IV do art. 20 do decreto 1.031 de 2 de junho de 2017, que prioriza a emissão do cadastro para áreas com embargo;

c) Vale ressaltar que o processo ambiental não foi finalizado, que o embargo sobre parte da área ainda permanece e que a AMAGGI em nenhum momento foi favorecida ou beneficiada;

d) Até o momento, a AMAGGI não foi procurada pelas autoridades responsáveis pela presente operação para prestar esclarecimentos. De todo modo, a companhia se coloca à disposição para apresentar formalmente todas as informações pertinentes.

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