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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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25 de Dezembro de 2018, 07h:55 - A | A

VARIEDADES / SAÚDE DO HOMEM

Diabetes tipo 2 aumenta chances de ter disfunção erétil

Os números mostraram que os homens com impotência eram mais propensos a ter um alto fator de risco para diabetes tipo 2, quando comparados com pacientes que não tinham disfunção erétil.

UOL



Um novo estudo, publicado no jornal científico American Journal of Human Genetics, mostrou que pessoas que tinham fatores de risco genéticos para diabetes tipo 2 eram mais propensas a ter disfunção erétil.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram informações coletadas em três bancos de dados distintos, conseguindo informações de mais de 220 mil homens, dos quais cerca de 6 mil tinham impotência sexual.

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A ideia inicial era analisar quais são as condições ou características genéticas que podem predispor a disfunção. Foram estudadas variantes genéticas relacionadas ao desenvolvimento de doenças cardíacas, obesidade e diabetes tipo 2, condições que já são relacionadas à disfunção erétil.

Depois da grande análise, os cientistas avaliaram se havia alguma ligação entre os fatores genéticos das específicas doenças com a disfunção erétil. Os números mostraram que os homens com impotência eram mais propensos a ter um alto fator de risco para diabetes tipo 2, quando comparados com pacientes que não tinham disfunção erétil.

Essa foi a única ligação encontrada, nenhuma outra condição estudada mostrou ligação com a disfunção.

Logo, a conclusão da pesquisa foi que "ter uma predisposição genética para diabetes tipo 2 também predispõe a ter disfunção erétil". Embora, aparentemente, as condições pareçam não estar relacionadas, o diabetes do tipo 2 pode causar danos nos nervos e problemas nos vasos sanguíneos, que são especialmente importantes para manter uma ereção, explicaram os cientistas em entrevista do site Live Science.

Quanto ao porquê não ficou claro um elo entre a disfunção erétil e a obesidade ou a doenças cardiovasculares, os pesquisadores disseram que precisam de uma mostra maior de pessoas, uma vez que "existem fortes evidências de que ter um IMC (Índice de Massa Corporal) aumentado por si só já causa disfunção".

Seguindo o debate, os cientistas disseram que "não há nenhuma evidência direta de que, ao curar o diabetes tipo 2, você curaria a disfunção erétil. Mas com base neste estudo, você poderia fazer essa suposição". A ideia é que, no futuro, pesquisas maiores possam analisar essa associação e levar a bons tratamentos.

De qualquer forma, dieta e exercício físico podem ajudar a controlar o diabetes tipo 2 e não afetar a ereção. "Existem muitas razões pelas quais você gostaria de curar a diabetes tipo 2, mas afastar a disfunção erétil com certeza é um incentivo extra", concluíram.

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