DA REDAÇÃO
O senador Magno Malta (PR-ES) teria sido excluído do futuro Governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) depois que o capitão da reserva foi informado sobre viagens utilizando um avião do mega empresário Eraí Maggi. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.
Magno Malta era cotado como um dos possíveis ministros de Bolsonaro. Ele teria sido descartado depois que o presidente eleito recebeu informações sobre as viagens, que serviriam para aproximar o mega empresário da campanha do PSL. Magno Malta ainda teria citado Eraí para defender nomes na composição do futuro Governo. Um dos nomes defendidos seria o do deputado federal Adilton Sachetti (PRB) para a Agricultura - Bolsonaro escolheu a deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS).
Maggi teria aberto uma de suas fazendas para que o senador do PR se reunisse com ruralistas durante a campanha do então presidenciável.
Os deslocamentos não foram declarados pela campanha de Magno Malta. Ao Estadão, a assessoria do senador informou que a aeronave foi contratada pelo Podemos de Mato Grosso, que tem como presidente o senador e deputado federal eleito José Medeiros, outro aliado de Bolsonaro.
Ao contrário de Magno Malta, que não conseguiu se reeleger.
Em nota a direção estadual do partido disse que a aeronave não pertence e nunca pertenceu ao produtor Erai Maggi.
Íntegra da nota:
A direção estadual do Podemos de Mato Grosso vem a público esclarecer o seguinte:
1. A direção estadual do partido informa que fez a locação de uma aeronave para deslocamento de seus dirigentes;
2. A locação se efetivou dentro das regras do direito brasileiro e mediante contrato formal entre o partido e empresa de Taxi Aéreo, de forma lícita e transparente;
3. Diferentemente do que foi noticiado, a aeronave não pertence e nunca pertenceu ao produtor rural Erai Maggi, que não presta serviços comerciais de táxi aéreo.