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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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22 de Novembro de 2018, 17h:10 - A | A

GERAL / ESMAGOU PERNA DE GARI

Defesa alega que procuradora não estava bêbada; 'Estado de síncope'

Luiza Siqueira de Farias foi presa após bater em um caminhão de lixo e atropelar Darliney Silva Madaleno. Acusada deixou a cadeira após pagar fiança de R$ 7,6 mil.

RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO



A defesa da procuradora aposentada Luiza Siqueira de Farias, acusada de atropelar o gari Darliney Silva Madaleno, negou que ela estivesse bêbada no momento do acidente. De acordo com a defesa, Luiza estaria em “estado de síncope”.

“Ressalta que as imagens veiculadas por alguns sítios virtuais não retratam ou comprovam qualquer quadro de embriaguez, senão um estado de choque decorrente da forte colisão, a qual acabou por gerar, conforme laudo médico, um 'estado de sincope'”, diz trecho da nota emitida pelos advogados Valber Melo, Filipe Maia Broeto e Milton José – que compõem a defesa da servidora.

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De acordo com informações da Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), a procuradora aposentada bateu na traseira de um caminhão de coleta de lixo que estava parado na faixa esquerda da Avenida Getúlio Vargas, sentido Centro-bairro.

Darliney Silva Madaleno estava na parte de trás do veículo e no momento da batida teve a perna esmagada. Ele teve a perna amputada e está internado no Hospital São Benedito, em Cuiabá.

Ao fazer o teste do bafômetro foi constado 0,66 mg de álcool por litro de ar expelido. Luiza foi presa, mas deixou a cadeira após pagar fiança de R$ 7,6 mil.

Na nota, a defensa diz que a procuradora aposenta se comprometeu a prestar apoio à família do trabalhador e que está à disposição da Justiça “para participar de todo e qualquer ato processual destinado à apuração dos fatos em questão, ocasião que trará aos autos, em observância ao contraditório e à ampla defesa, a sua versão do episódio”.

“Ainda, registra, por pertinente, que as informações divulgadas até o presente são precárias, colhidas unilateralmente, e não se prestam a provar nada – o que somente será possível em juízo”, diz trecho da publicação.

Veja na íntegra a nota da defesa:

Em relação aos fatos veiculados na mídia, Luiza Farais Correa da Costa, por meio de sua defesa, vem se manifestar nos seguintes termos:

a)            Primeiramente, se solidariza, de forma incondicional, com Darliney Silva Madaleno, em virtude do caso fortuito em questão.

b)           Esclarece que, desde o ocorrido, comprometeu-se (e compromete-se) a prestar todo o apoio que se fizer necessário a Darliney Silva Madaleno, bem como à sua família.

c)            Ressalta que as imagens veiculadas por alguns sítios virtuais não retratam ou comprovam qualquer quadro de embriaguez, senão um estado de choque decorrente da forte colisão, a qual acabou por gerar, conforme laudo médico, um “estado de sincope”.

d)           Outrossim, destaca que está à completa disposição da justiça para participar de todo e qualquer ato processual destinado à apuração dos fatos em questão, ocasião que trará aos autos, em observância ao contraditório e à ampla defesa, a sua versão do episódio.

e)           Ainda, registra, por pertinente, que as informações divulgadas até o presente são precárias, colhidas unilateralmente, e não se prestam a provar nada – o que somente será possível em juízo.

f)            Por fim, reitera que dará todo o apoio necessário a Darliney Silva Madaleno e sua família, bem como que estará à disposição da justiça mato-grossense prestando todos os esclarecimentos que se mostrarem pertinentes à elucidação dos fatos.

Valber Melo

Filipe Maia Broeto

Milton José

 

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Maria Auxiliadora 23/11/2018

Para que está bem feio,doutor. Nem aqui nem no Haiti síncope da falso positivo no bafometro. Esse trololó e fama de bom criminalista só serve para o público e alguns casos para enrolar na primeira instância. Chegou na segunda, amigo, é leite na veia. São provas que contam e não a verrborragia e o nome do causídico. Boa sorte nessa tentativa anêmica de defesa perante a sociedade.

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