DA REDAÇÃO
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou recurso do dono do Buffet Leila Malouf, Alan Malouf, e manteve o uso de tornozeleira eletrônica pelo empresário, alvo da Operação Rêmora.
Em outubro, ele foi condenado a 11 anos, um mês e dez dias de prisão, acusado de ser um dos líderes do esquema de fraudes em licitações na Secretaria de Estado de Educação (Seduc), para construção e reforma de escolas, por meio da exigência de propina a empresários.
A decisão é do desembargador Rondon Bassil, que apontou risco de que Malouf entre em contato com outros réus na ação proveniente da operação para a manutenção da medida cautelar.
Bassil destacou que Malouf “demonstrou sagacidade, ao permanecer oculto e obscuro inclusive em face de outros membros da organização criminosa”, o que, segundo o desembargador, “reforça, ainda mais, a necessidade de manutenção da medida de monitoramento eletrônico”.