CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O procurador-geral de Justiça, Mauro Curvo declarou que o Ministério Público do Estado (MPE) aguarda o compartilhamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da investigação e das provas resultantes da delação do ex-governador Silval Barbosa para dar continuidade, em âmbito estadual, às ações que envolvem denunciados com foro privilegiado.
“A investigação começou no Ministério Público, porém a delação do ex-governador foi feita à Procuradoria-Geral da República e está no Supremo Tribunal Federal, porque envolve autoridades com foro privilegiado e, com isso, saiu do nosso domínio", disse Curvo.
“A investigação começou no Ministério Público, porém a delação do ex-governador foi feita à Procuradoria-Geral da República e está no Supremo Tribunal Federal, porque envolve autoridades com foro privilegiado e, com isso, saiu do nosso domínio. Já pedimos o compartilhamento e estamos aguardando a remessa de toda a documentação para darmos continuidade às providências”, disse Curvo.
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Segundo ele, com as informações que constam na delação, será possível finalizar diversas investigações em curso no MPE, além de iniciar apurações com o conhecimento de novas informações.
"Não podemos no afã de querer ‘mostrar trabalho’ pegar apenas partes e não o quebra-cabeça inteiro. Seria uma irresponsabilidade”, comentou
“Mas não podemos inverter a ordem das coisas. Por isso, precisamos esperar que o STF e a PGR façam o trabalho deles e nos encaminhem o que nos cabe, pois não podemos no afã de querer ‘mostrar trabalho’ pegar apenas partes e não o quebra-cabeça inteiro. Seria uma irresponsabilidade”, comentou o procurador-geral.
Curvo explicou que o MPE poderia abrir inquéritos diante das informações já divulgadas da delação. No entanto, provas e depoimentos ainda estão em sigilo, o que poderia culminar com o arquivamento de ações por falta de aprofundamento das informações.
“Se tomamos providências em cima de partes, depois descobrimos que faltaram provas essenciais, que estão na delação, e a pessoa é absolvida. Não existe forma de emendar uma ação pelo meio do caminho. No momento em que se move uma ação e alguém é citado, acabou. É com aquele fato, daquela situação que a pessoa vai se defender. Então, não queremos correr o risco de pessoas que devem serem absolvidas por uma falha nossa”, declarou.
O ministro do STF, Luiz Fux, relator das investigações decorrentes da delação de Silval deve desmembrar os inquéritos resultantes da Operação Malebolge, deflagrada em setembro. Na ocasião, oito deputados estaduais tiveram gabinetes na Assembleia Legislativa e residências vasculhados pela Polícia Federal.
Eles foram citados por Silval, que os acusou de cobrarem propina para aprovar as contas de sua gestão, além de não o envolver na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou as obras da Copa do Mundo.
“As providências serão tomadas pelo Ministério Público em seu devido momento”, concluiu o procurador-geral.
Willian 26/12/2017
Enquanto sai o noticiário que Silvio, a pessoa que gravou já foi julgada pela juíza Selma, os que foram gravados, ainda vão começar a investigação, boa kkkk. Dá-le neles Dra. Selma, mostra como se faz justiça de forma rápida.
Joao 24/12/2017
Kkkk ja virou marmelada......não sei porque esperar tanto tempo já deveria ter concluído ......a demora faz parte do acerto.
2 comentários