DA REDAÇÃO
Chefe do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), o promotor Marco Aurélio de Castro disse que as investigações da Operação Rêmora, que apuram esquema de fraudes em licitações da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), remetem para a existência de um líder maior da organização criminosa. Segundo ele, a terceira fase da operação é denominada "Grão Vizir" justamente porque o MPE está à procura de um "sultão".
Conforme o antecipou (leia mais AQUI), o promotor observou, durante entrevista do programa "O Livre", da Band, na noite de terça-feira (20), o Gaeco antevê "algo maior", mas vai depender de provas. “Esse algo maior é em termos de prerrogativa de foro e de poder político, principalmente”, disse Castro.
Até o momento, as investigações do Gaeco revelaram que o denominado "núcleo de liderança" do esquema é formado pelo ex-secretário Permínio Pinto (que é monitorado por tornozeleira) e pelo empresário Alan Malouf, dono do Buffet Leila Malouf, preso desde o último dia 14.