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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

29 de Novembro de 2016, 16h:30 - A | A

GERAL / PODE FICAR PARAPLÉGICO

Ex-lateral do Luverdense teve lesão na coluna em acidente aéreo

Segundo o Hospital de La Ceral, a lesão é na coluna (região lombar) e pode ter atingido a medula do jogador. Ele também teve múltiplas fraturas nos braços e nas pernas.

DA REDAÇÃO



O lateral Alan Ruschel, um dos seis sobreviventes do acidente de avião que transportava jornalistas e jogadores da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, passou por uma cirurgia em hospital e foi transferido para outra clínica. 

Segundo o Hospital de La Ceral, a lesão é na coluna (região lombar) e pode ter atingido a medula do jogador. Ele também teve múltiplas fraturas nos braços e nas pernas.

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Os médicos dizem que há a possibilidade de que ele fique paraplégico. O jornalista Rafael Henzel, outro sobrevivente, também passou por cirurgia. 

Ruschel jogou no Luverdense, time de Lucas do River Verde (354 km ao Norte de Cuiabá), que disputa a Série B do Brasileirão. 

Pela manhã, o jogador chegou em estado de choque e perguntava pela família, de acordo com informações da Rede Globo.

O zagueiro Hélio Zampier Neto também foi resgatado com vida. Por volta das 9h40 (horário de Brasília), a equipe médica do Hospital San Juan de Dios recebeu o jogador. 

"Paciente com hematoma craniano, não sabe se é fratura, e no abdômen e tórax. O estado dele é crítico, vamos esperar a evolução. No caso dele, foi encontrado vivo na madrugada, quando diziam que não havia mais sobreviventes. É um jogador com grande porte físico, aguentou o impacto, o inverno, o aguaceiro... Esperamos que com a tecnologia médica a capacidade do corpo resista ao procedimento cirúrgico", disse o médico que o atendeu.

Mais tarde, por volta das 14h50 (horário de Brasília), Mesa disse em entrevista à GloboNews que Neto passava por cirurgia com intervenções de neurologista, otorrinolaringologista, cirurgia geral e ortopedia. 

O acidente 

A aeronave ia para Medellín, na Colômbia, e sofreu um acidente na madrugada desta terça-feira (29). O avião da LaMia, matrícula CP2933, decolou de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Segundo as autoridades colombianas, o avião levaria 81 pessoas a bordo: 72 passageiros e 9 tripulantes. No entanto, a lista inclui quatro que não embarcaram e estão vivos. Não há confirmação se outras pessoas embarcaram no lugar deles. 

Os seis sobreviventes são os jogadores Alan Ruschel, Neto e Follmann, o jornalista Rafael Henzel e os comissários de bordo Erwin Tumiri e Ximena Suarez. 

O goleiro Danilo também tinha sido resgatado com vida, mas morreu no hospital. 

O ex-jogador Mario Sergio, comentarista do canal FoxSports, está entre as vítimas, segundo o Bom Dia Brasil. 

O voo que tranportava a equipe da Chapecoense partiu na noite de segunda-feira de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em direção a Medellín.

Segundo a imprensa local, a aeronave  perdeu contato com a torre de controle às 22h15 (local, 1h15 de Brasília), entre as cidades de La Ceja e Abejorral, e caiu ao se aproximar do Aeroporto José Maria Córdova, em Rionegro, perto de Medellín. 

O Comitê de Operação de Emergência (COE) e a gerência do aeroporto informaram que a aeronave se declarou em emergência por falha técnica às 22h (local) entre as cidades de Ceja e La Unión. 

O diretor da Aeronáutica Civil, Alfredo Bocanegra, explicou à Rádio Nacional da Colômbia que, embora chovesse e houvesse neblina na região, o aeroporto Rionegro estava operando normalmente. Segundo ele, aparentemente foram falhas elétricas que causaram o acidente.

O piloto relatou problemas à torre de controle do aeroporto de Santa Cruz, na Bolívia. 

Mais cedo, a imprensa colombiana chegou a cogitar como causa a falta de combustível, mas também informou que o piloto despejou combustível após perceber que o avião iria cair. 

Uma operação de emergência foi ativada para atender ao acidente. A Força Aérea Colombiana dispôs helicópteros para ajudar em trabalhos de resgate, mas missões de voos foram abortadas nesta madrugada por causa das condições climáticas.

Choveu muito na região na noite de segunda, o que reduziu muito a visibilidade.

Equipes chegaram ao local do acidente por terra, mas o acesso à região montanhosa é difícil e a remoção é lenta.

Com informações do G1.

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