EXTRA GLOBO
Idosos que sofrem de demência e doenças como Alzheimer doam seu tempo para ajudar um instituto dedicado a cuidar dos animais, o Pima, na cidade americana de Tucson, a alimentar gatinhos.
A ideia é dar senso de propósito aos residentes instituto Catalina Springs. À rede de TV “ABC”, a diretora do instituto, Rebecca Hamilton, falou dos benefícios. “Os gatos enriqueceram a vida nesse centro de maneiras indescritíveis”, disse ela, que tem fomentado e divulgado o projeto.
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Os idosos, que recebem cuidados 24 horas por dia, passam a ter a tarefa de cuidar dos gatinhos. Além de brincadeiras e afagos, eles alimentam os bichanos, que precisam ganhar peso. “Há habilidades, emoções e necessidades que não apenas deixam uma pessoa com demência ou Alzheimer. O desejo de dar amor e receber amor permanece.”, diz a diretora executiva do centro, Sharon Mercer.
O resgate afetivo ajuda também em outros fatores. Para alguns dos idosos, a interação traz à tona memórias de infância. De uma coisa ninguém duvida: todos ganham com essa troca, e uma das pacientes chegou a se lembrar de sua infância numa fazenda, onde conviveu com 19 gatos. "Os gatinhos nos deram a oportunidade de nutrir a condição humana que está em cada um de nossos residentes", completou a diretora.
No Twitter a Pima agradeceu os idosos o apoio. “Não podemos falar o bastante sobre o amor e o cuidado que eles deram aos nossos gatinhos recém-nascidos”, escreveu.