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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

24 de Novembro de 2014, 10h:20 - A | A

POLÍCIA / ARENA PANTANAL

Perícia detecta fio de descarga elétrica de poste que matou égua da PM

O corpo do cavalo teve que somente duas horas depois, com o desligamento da rede de energia do local. A suspeita é que o cavalo foi atingido por mais de 2.000 Voltz.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



O coronel da Polícia Militar, Paulo Serbija, disse ao RepórterMT que agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) já que estão investigando as causas da descarga elétrica, causada por um poste com uma câmera do Ciosp, que provocou a morte de uma égua da Tropa da Cavalaria da corporação. O incidente ocorreu na área externa da Arena Pantanal, durante o jogo do Santos e São Paulo, do Campeonato Brasileiro da Série A.

A perícia já detectou o fio elétrico que causou um ponto de fuga de corrente. “Só trabalhamos com o vestígio material e identificamos,no condutor fase, um problema em um cabo de alimentação de energia de uma câmera de segurança, ligado a uma fibra ótica que envia imagens para uma central”, explica o perito oficial criminal Joel de Campos, da Polícia Técnica (Politec).

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Segundo Serbija, por volta das 18h, uma esquadra, formada por dois cavalos e uma égua, e montadas por policiais militares, estava fazendo a ronda no local, quando ao passar próximo ao poste, os três animais acabaram recebendo a descarga elétrica.

“Ao levar a descarga, os dois cavalos conseguiram sair espantados. Porém, a égua caiu e morreu eletrocutada. Quando o animal caiu, o PM conseguiu sair a tempo para que também não fosse atingido. Ele não levou o choque porque estava com o coturno”, destacou.

Serbija disse que os policiais ainda fizeram de tudo para salvar a égua. “Eles tentaram puxar ela para fora da grama, mas não tiveram sucesso”, explicou.

Com o incidente, os PM’s fizeram um Boletim de Ocorrência (B.O) na Polícia Civil, relatando o caso. “A Politec vai investigar o que levou a descarga elétrica, que felizmente não atingiu nenhum torcedor. Já que o local está muito movimentado, com o término do jogo”, finalizou. 

O corpo da égua teve que ser retirado somente duas horas depois, com o desligamento da rede de energia do local. A suspeita é que o animal foi atingido por mais de 2.000 Voltz.

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