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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

14 de Novembro de 2014, 17h:18 - A | A

POLÍCIA / MORADA DO OURO

Homem que ficou preso com delegado Bosco usava RG falso quando foi morto

Ao RepórterMT, assessoria da Polícia Civil, informou que o delegado Walfrido Nascimento, da DHPP da capital, ainda está checando a veracidade da identidade, sendo que há suspeitas que o segundo nome divulgado, também seja falso.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Anderson Nascimento Gonçalo, supostamente, seria o nome verdadeiro do homem que foi executado com quatro tiros ontem à tarde, na Rua 12, do bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. No momento do crime, ele estaria usando uma carteira de identidade falsa, descrita por Anderson Ribeiro Taques.

No entanto, ao RepórterMT, assessoria da Polícia Civil, informou que o delegado Walfrido Nascimento, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da capital, ainda está checando a veracidade da identidade, sendo que há suspeitas que o segundo nome divulgado, também seja falso.

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A descoberta do nome falso ocorreu após o corpo de Anderson ser encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de necropsia, quando familiares foram até o local e disseram aos peritos que a vítima tinha o sobrenome de Nascimento Gonçalo e não, Ribeiro Taques.

A suposta farsa já era suspeitada pelos policiais, que ao analisarem o documento de identidade dele, constataram a farsa, porque o papel estava descolado, aparentando ter sido falsificado.

Com a identidade supostamente revelada, a DHPP descobriu que Anderson já havia sido preso em agosto de 2013, na operação Abadom, deflagrada pela Polícia Civil. 

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), Anderson seria integrante de uma quadrilha comandada pelo ex-delegado João Bosco, a esposa dele, a investigadora Gláucia Cristina e outros envolvidos no esquema. 

Na denúncia, o MPE afirmou que os policiais se associaram a uma rede de traficantes que forneciam pasta-base de cocaína a várias bocas de fumo (ponto de venda e uso de drogas), em Várzea Grande.

O CRIME

Anderson teria chegado ao local com um colega, em uma Toyota Hillux. O homem estaria subindo na cabine do caminhão, para analisar o veículo que seria comprado, quando foi surpreendido pelo autor do crime.

O criminoso atirou várias vezes na vítima, que morreu no local. Após o homicídio, o assassino entrou em uma caminhonete dirigida pelo comparsa e fugiram. 

Testemunhas acionaram a PM, que realizou rondas na região, mas não conseguiu prender ninguém. Anderson não tem antecedentes criminais.

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