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Cuiabá, 04 de Maio de 2024
04 de Maio de 2024

22 de Junho de 2022, 08h:10 - A | A

OPINIÃO / WILSON CARLOS FUAH

Liberdade não tem preço



Ser livre representa  ter tempo para viver intensamente as coisas simples  que amamos, sem se importar com a mensuração da sua dimensão ou do tempo exigido para vivê-las e que de certa forma, ainda  devemos estar dispostos a apreciar minuciosamente tudo, até que novas fontes de prazer nos proporcionem novas satisfações para celebrar e comemorar o  “estar vivo”.

 

Ser livre é acima de tudo, manter  um caso de amor com a própria existência, aceitando o passado e o presente como são, enfrentando, compreendendo e desvendando os seus mistérios sem  criar expectativas irreais e dimensionadas sobre o “tempo futuro” que ainda está  por vir, sendo senhor apenas do momento presente.       

 

Ao produzirmos novos projetos, criamos o poder de reinventar a nossa existência, mesmo que  aparentemente, muitas vezes, (a curto prazo),  nossos objetivos possam parecer  sem sentido e inatingíveis.  Desta feita,  não devemos ter medo de interpretar e aceitar  algo que não seja a nossa atual realidade. O importante é continuar sonhando, sentindo  a felicidade da forma que ela se apresenta,  às vezes inconsistentes e momentâneas, mas sempre que  possível devemos estar preparados  para aceitar algumas perdas irreparáveis .

 

Não tem preço, alcançar um viver num mundo de satisfação a que muitos chamam de encontros com a felicidade, mas, quem atinge esse estágio tem o apreço pela vida, e transmite na singela aparência na sua mais ampla forma de vivências, distribuindo o valor e dimensão do seu viver.       

 

Devemos  nos lembrar, sempre que deixar de sonhar e embarcar nas pressões do mundo externo é o mesmo que  não nos libertarmos do engessamento dos nossos passos e espaços que certamente facultarão e definirão os limites das nossas conquistas, tanto no âmbito  das realizações internas como nas externas.

 

O importe é estarmos livre para sonhar e caminhar em busca da felicidade, e dos bons dias que se foram, devemos deixar registrado as doces saudades, porque a vida segue, e que enquanto indivíduos, devemos estar livres para sonhar e pintar os espaços dos nossos dias com as cores que representem definitivamente o amor pela vida, o resto deixe para depois.

 

Econ. Wilson Carlos Soares Fuáh é Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.

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