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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

13 de Junho de 2010, 13h:22 - A | A

POLÍCIA /

Polícia prende assaltantes que queimaram jovem em Nova Maringá



LUCIENE OLIVEIRA
Assessoria/PJC-MT

Um latrocínio (roubo seguido de morte) revoltou a população de Nova Maringá (400 km a Médio-Norte de Cuiabá), neste fim de semana. A vítima de apenas 15 anos teve a casa invadida por assaltantes, um maior e dois menores de 14 anos, na madrugada de sábado (12.06). Na ação, um dos menores e Paulo Roberto Leal, 24 anos, entraram na casa do adolescente, Claiton Pereira Medeiros, 15 anos, para roubar. O segundo menor ficou do lado de fora vigiando.

Dentro da casa, os dois bandidos aterrorizaram o jovem que foi amarrado e amordaçado. O adolescente teria ameaçado contar para a polícia e então levou 11 facadas no corpo. Antes de saírem carregando uma motocicleta, um notebook, um netbook e outros objetos, os assaltantes botaram fogo em um colchão e deixaram pedaços de tecidos ao lado da vítima caída no chão. O fogo se espalhou pela casa inteira e a vítima teve o corpo carbonizado.

O delegado Romildo Grota, de São José do Rio Claro, que responde pela cidade, disse que a polícia foi acionada para atender a ocorrência de incêndio e chegando ao local encontrou o corpo da vítima queimado. Em seguida as Polícias Civil e Militar passaram a fazer diligências pela cidade e encontraram os três rapazes. Eles foram levados para o Posto da Polícia Militar no município e lá uma multidão de pessoas revoltadas se aglomerou o dia todo.

“A população ficou o dia inteiro na frente do Posto e quando a viatura saiu com os presos, sacudiram o carro e tentaram linchar os acusados”, disse o delegado.

Conforme Grota, os presos pertencem ao uma gangue denominada “Vida Louca 157”, que faz apologia ao crime. Os dois menores confessaram o crime e vão responder ato infracional de latrocínio (roubo seguido de morte) e incêndio. Já Paulo Roberto Leal foi indiciado por latrocínio, incêndio e corrupção de menores.

Os objetos roubados da casa foram encontrados em um matagal próximo ao cemitério da cidade. O menor cuidava da casa para a família que tinha ido para São José do Rio Claro

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