CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO
Os agentes prisionais da Penitenciária Central do Estado (PCE), antigo Presídio Pascoal Ramos, em Cuiabá, isolaram 60 presos, dagnosticados com tuberculose e que estão em tratamento.
O presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), João Batista, disse ao
que há o temor de que a doença possa ter atingido número maior na unidade.
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“Estes 60 presos isolados são os que se manifestaram e estão em tratamento, mas a gente sabe que mais pessoas podem estar doentes que ainda não falaram. Se fizer exame em todos, vão encontrar mais casos. Nosso medo é também pela integridade dos agentes, que podem ser contaminados”, disse o presidente.
Devido ao alto risco de contágio da doença, os presos que são diagnosticados com tuberculose são colocados em local isolado dos demais, por cerca de 15 dias e depois de receber tratamento, podem voltar ao convívio com os demais. O risco maior de contágio da doença é durante a primeira quinzena.
O presidente aponta para uma precariedade de espaços para esta finalidade.
“Temos poucos espaços disponíveis para isolar os presos e eles não ficam totalmente isolados, porque não temos acomodações suficientes”, concluiu João Batista.
João Batista afirma que o tratamento necessário para atendimento aos presos doentes é oferecido, com exames, medicamentos e acompanhamento médico.
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, que rapidamente contamina quem tiver contato ou proximidade com uma pessoa doente.















