CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO
Um balanço feito pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL) aponta para uma melhoria de aproximadamente 6% nas vendas neste ano, em relação a 2016. Já quanto às compras para as festas de final de ano, a expectativa é de que o aumento seja de 10%, comparado a o ano anterior.
"O consumidor teve maior poder de compra e isso injetou milhões na economia, além da redução das taxas de juros e a estabilidade da inflação, foram fatores que mantiveram o poder de compra dos consumidores”, comentou Soares.
O presidente da CDL Cuiabá, Nelson Soares Junior avalia que depois de passar pela pior crise econômica do país, Mato Grosso entra na fase de recuperação financeira e retomada de vendas. Diante do cenário de melhoria, os lojistas buscaram oferecer opções e promoções para atrair os clientes.
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“Iniciamos 2017 tentando recuperar o péssimo ano que foi 2016, no qual foi considerado sem dúvidas o pior ano para a economia da história do Brasil. Diante disso tivemos que recomeçar novos investimentos e buscar mais formas de alavancar as vendas”, disse o presidente ao
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A CDL acredita que algumas mudanças no comportamento do consumidor e a reforma trabalhista foram os fatores cruciais para a melhoria da economia neste ano.
“No primeiro semestre, com a liberação do saque do FGTS e do PIS, o consumidor teve maior poder de compra e isso injetou milhões na economia, além da redução das taxas de juros e a estabilidade da inflação, foram fatores que mantiveram o poder de compra dos consumidores”, comentou Soares.
Além disso, as vendas em 2017 tiveram um crescimento significativo no Dia dos Namorados e no Dia das Mães em relação às mesmas datas em 2016.
Já no segundo semestre, a Black Friday que ocorre anualmente na última sexta-feira do mês de novembro, contribuiu para manter a economia em alta, tanto que durante o período o comércio vendeu 6% a mais que no mesmo período do ano anterior.
“Com a Black Friday o comércio melhorou os índices de vendas em cerca de 6% e fechamos o ano com estimativa de saldo positivo nas vendas e também de contratações”, explicou o presidente.
“Com a Black Friday o comércio melhorou os índices de vendas em cerca de 6% e fechamos o ano com estimativa de saldo positivo nas vendas e também de contratações”, explicou o presidente.
Setores prejudicados
Para o presidente da CDL, os setores no comércio mais prejudicados em 2016 durante a crise foram vestuário, eletrodomésticos e veículos. Os que conseguiram se manter foram supermercado e materiais de construção. E neste ano os índices de vendas de carros e vestuários teve um salto de cerca de 4%, em relação ao ano anterior.
"Diante da crise, a população busca gastar menos com coisas consideradas supérfluas, como comprar roupas e carro, por exemplo, tanto que muitas lojas de veículos fecharam. Já os ramos de alimentação e construção conseguiram se manter”, concluiu.















