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Cuiabá, 10 de Junho de 2025
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23 de Novembro de 2019, 09h:23 - A | A

ESPORTES / VEJA FOTOS

Ex-namorada de Senna relata em livro o lado romântico e ciumento do piloto

GLOBO ESPORTE



Durante muito tempo, Adriane Yamin foi a “namorada misteriosa de Ayrton Senna”. Era assim chamada pela imprensa brasileira e internacional que, insistentemente, questionava o piloto sobre a existência de um par romântico. Senna preferia manter o romance longe dos holofotes. Mas foi, sim, a paulista, a primeira Adriane na vida do campeão.

Durante quatro anos os dois namoraram, de 1984 a 1988. A história agora vem à tona no livro “Minha garota”, que Adriane lança na semana que vem. Após se manter calada durante décadas, a empresária conta com detalhes o amor que viveu com um dos maiores ídolos do mundo.

Os dois se conheceram há 35 anos durante férias em Angra dos Reis. Adriane tinha apenas 14 anos e Senna já era um piloto conhecido. Ainda sem a fama que o cercou até a morte, em 1994. Foi com o corredor de Fórmula 1 que ela teve o primeiro beijo e a primeira noite. Num motel, em São Paulo, quando Adriane fez 18 anos.

“A vida de Senna ao entrar na F1, passou a ser fotos e autógrafos. Depois que ganhou a primeira corrida em Estoril então, isso só fez aumentar. A gente quase não tinha momentos a sós, principalmente no início de namoro. Se isso interferiu na nossa rotina e no nosso romance? Hum…. posso adiantar um pouquinho que sim”.

É verdade esse bilhete

No livro, estão fotos e bilhetes com declarações de amor de Senna, que se referia à ela como “minha garota”, expressão que deu título ao livro. Quando se viram pela primeira vez, no barco do pai de Adriane, em Angra, Senna tinha 24 anos e se encantou por ela.

Mas o namoro não aconteceu de cara. Eram muitas viagens, ela ainda estava na escola, e ele era bem mais velho. Adriane não poupa seus leitores de nenhum detalhe. Inclusive de que sentiu dor na primeira transa com o piloto e pediu que ele parasse.

“Beco e eu criamos uma química, uma cumplicidade, que bastava alguns momentos sozinhos depois muitas viagens para disputar os Grande Prêmios mundo a fora, que é como se a gente nunca estivesse ficado longe.”

O fim traumático

Os dois chegaram a ficar noivos. Foi quando surgiram boatos sobre a sexualidade de Ayrton. Ela raramente aparecia ao lado dele e amigos cogitaram contratar uma modelo para aparecer ao lado dele. Adriane fez vista grossa.

No livro, Senna é descrito como romântico, dada a fazer declarações e presentear com flores, mas também machista e ciumento. A autora relata que ele fazia questão de que ela se mantivesse virgem e não escondia que saía com outras mulheres pelo sexo.

Senna terminou o relacionamnto quando os dois estavam para marcar o casamento. Adriane acredita, e isso está em suas memórias, que se Senna não tivesse morrido os dois estariam casados até hoje.

“Senna e eu tínhamos uma cumplicidade absurda. E justamente por isso, ele me protegia aos montes da imprensa e dos fotógrafos curiosos. Até mesmo porque era uma exigência dos meus pais, que não concordavam nadinha em me verem exposta na mídia. Temos centenas de fotos juntos em casa, na fazenda e nos passeios que fazíamos, mas publicamente, os cliques foram raros.”

Álbum de fotos

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