GLOBO ESPORTE
O sotaque carioca vai tomar o campo na estreia do Operário, neste sábado, no estadual feminino de futebol. Além das jogadoras locais, a equipe de Várzea Grande recebeu o reforço de oito jogadoras que atuam no Imperial, do Rio de Janeiro.
Para a edição 2012 da competição, o time está com sede de revanche, já que acumula dois vice-campeonatos. Para reverter a situação, as meninas do tricolor estão treinando duas vezes por dia desde o dia 6.
Com pouco tempo de convívio, a equipe garante que as jogadoras estão entrosadas em campo.
- Apesar de nós não nos conhecermos, estamos com um bom entrosamento. Esse campeonato promete, vai estar muito bonito – ressaltou a jogadora Janaína, que atua no meio-campo.
Além das oito jogadoras, o treinador do Operário também é o mesmo que comanda o Imperial. Alexandro Real tem exigido dedicação das meninas.
- O desafio é grande e, por isso, estamos treinando forte para esta edição do campeonato – informou.
Vieram do Imperial, do Rio de Janeiro, a atacante Rafaela, a zagueira Daniela, a goleira Jéssica, a lateral-direita Miriam, as volantes Edja e Beatriz e as meias Carla e Raíssa.
Para o estadual, o Operário vai contar também com as jogadoras formadas na base. Ao todo, serão escaladas 18 jogadoras para a competição.
Falta de recursos
Nem a equipe carioca e nem as jogadoras da casa recebem salários no Operário. Para treinar, o time paga vale-transporte às jogadoras e no dia das partidas uma ajuda de custo de apenas R$ 50. Ao GLOBOESPORTE.COM, a presidente do tricolor, Dona Juju disse que o time nunca remunerou as jogadoras por falta de patrocínio.
- Não temos como remunerar por falta de patrocínio. Fazemos rifas de pizza para mantermos as contas – explicou Dona Juju. A equipe carioca está instalada em Várzea Grande em uma casa alugada pelo clube. O Operário vai estrear neste sábado contra o Gama, às 14h, no estádio Eurico Gaspar Dutra, em Cuiabá.
