JOÃO RIBEIRO
Uma colisão envolvendo uma carreta da marca Iveco de cor branca e um Gol vermelho matou duas pessoas na BR-364, próximo ao município de Pedra Preta (a 240 km de Cuiabá).
Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal, Jesus Ferreira de Freitas, de 63 anos, que conduzia o carro, foi tentar fazer uma ultrapassagem mas não conseguiu fazer a manobra a tempo e bateu de frente com a carreta.
Com o impacto, a passageira Maria de Carvalho Freitas, de 58 anos, foi arremessada do Gol e morreu na hora. Já o motorista ficou preso nas ferragens e morreu momentos depois. Outra ocupante do veículo foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi levada para um hospital em Pedra Preta.
Agentes da Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foram ao local para apurar as causas da batida.
Aos policias, Douglas Benedito da Silva, disse que viajava no sentido Pedra Preta, quando o Gol não conseguiu realizar voltar a tempo de uma ultrapassagem e bateu de frente com o veículo dele.
O motorista ainda explicou que no momento da batida chovia e haveria óleo na pista. Ele deve ser autuado por homicídio culposo, quando não há intenção de morte.
RODOVIA DA MORTE
Na última semana outras duas pessoas morrem em pontos diferentes da BR-364. Na última quinta-feira (03), no trecho da rodovia próximo a Rondonópolis (a 220 km de Cuiabá), Joaquim Francisco dos Santos, de 58 anos, morreu ao bater o caminhão baú que conduzia de frente com duas carretas. Um motociclista que vinha atrás dos dois veículos ficou levemente ferido, mas teve que ser levado ao Pronto Socorro da cidade.
Um dia antes, na quarta-feira (02), o caminhoneiro Clair Vanderley dos Santos, de 57 anos, também faleceu na mesma rodovia, próximo a Diamatino (a 200 km da Capital). Ele estacionou o caminhão entre a pista e o acostamento devido um problema mecânico do veículo, mas, ao sair da cabine, uma carreta o atropelou.
Devido a violência da batida, Clair foi jogado cerca de 10 metros e morreu na hora. À Polícia, D.P.F, de 57 anos, explicou que devido a pouca visibilidade na pista não viu a vítima. O responsável pelo atropelamento afirmou que o caminhão de Clair não estava devidamente estacionado no acostamento.
