RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
Três semanas após o início da campanha eleitoral, o governador e candidato à reeleição Pedro Taques (PSDB) lidera arrecadação de receitas na corrida ao Governo de Mato Grosso, até o momento.
Na prestação de contas ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), o tucano informou ter recebido R$ 1,4 milhão. O valor é 109% maior do que informado inicialmente de R$ 676 mil.
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A Direção Nacional do PSDB foi responsável por 84% da receita ao repassar R$ 1,2 milhão através do Fundo Especial para Financiamento. O segundo maior investidor da campanha foi o ex-presidente da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) Carlos Ernesto Augustin. Ele transferiu R$ 100 mil.
Outro candidato que aumentou receita foi o senador Wellington Fagundes (PR). Na primeira prestação de contas, ele informou R$ 515 mil, na atualização comunicou R$ 1,015 milhão, aumento de 97%.
O PR injetou mais R$ 1 milhão na campanha. O restante, o próprio candidato que aplicou com recursos.
Mauro Mendes (DEM) não atualizou o valor da receita de sua campanha. Ele havia informado ter recebido R$ 1,3 milhão, sendo que 76% do valor vieram do diretório nacional do partido e a outra parte, R$ 300 mil, foi doada pelo candidato a vice, Otaviano Pivetta (PDT).
Gastos
Em relação aos gastos, Wellington Fagundes lidera entre os candidatos ao Governo, como o que mais consumiu na campanha até agora. Ele declarou que tem total de despesas contratadas em R$ 2.128.076,35. Sendo que R$ 871.499,35 dessas despesas foram pagas.
O maior gasto do candidato é em produção de programas eleitorais R$ 1,5 milhão.
Em seguida, aparece Mauro Mendes, que declarou à Justiça despesas de R$ 1.413.679,65. Lideram os gastos os contratos com empresas de comunicação R$ 700 mil.
Apesar de líder na arrecadação, Pedro Taques tem sido o mais econômico. Ele informou que o total de despesas contratadas é de R$ 576.154,85 a maior parte de seus gastos é com produção de programas de rádio e TV R$ 220 mil, serviços prestados por terceiros R$ 150 mil e cessão ou locação de veículos R$ 85 mil.
Outros candidatos
Os candidatos da Rede e do Psol, Arthur Nogueira e Moisés Franz, respectivamente, prestaram contas à Justiça.
Nogueira afirma ter acumulado R$ 5.672,00 de dois doadores, sendo de Kellen Arthur Preza Nogueira (R$ 5 mil) e por financiamento coletivo pela internet, mais conhecido como vakinha, (R$ 672).
Ele informou que teve despesas no valor de R$ 116,31 sendo R$70,11 com taxa de administração de financeiro e R$ 46,20 com encargos financeiros, taxas bancárias ou cartão de crédito.
Moisés comunicou R$ 4 mil doados pela direção do Psol. Não há informações sobre despesas.
Nesta eleição, os candidatos ao Palácio Paiaguás não poderão gastar mais de R$ 5,6 milhões no primeiro turno. As doações devem ser feitas somente por pessoas físicas.
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Indignado . 07/09/2018
Pode ser o que mais arrecada mais será o que não ganhará a eleição infelizmente fez por merecer ou melhor deixou de fazer e para o povo
Carlos Nunes 07/09/2018
Melhor candidato a Governador? Arthur, cuiabano, ex-superintendente da Polícia Rodoviária Federal. POR QUE? Boa pergunta, não tem dinheiro pra campanha, ou seja, faz uma campanha sem ligação nenhuma com grupos, se eleito não vai lotear a Administração Pública com apoiadores, coligados, etc. Poderá indicar os melhores Secretários, sem nenhum viés político. Os 3 candidatos que tão na frente na pesquisa...estão comprometidos com muita gente, não vai ter DAS suficiente pra dar pra todos os companheiros...vão brigar por cargos. Ih! Já vi esse filme.
2 comentários